A humanidade está em crise, de novo. Na transição do século XXII para o XXIII a nossa civilização deu mais um salto no desenvolvimento tecnológico, agora podemos viajar para outros planetas e sistemas solares em questão de dias terrestres. Tecnologias que antes eram frutos de devaneios de romancistas agora são partes insubstituíveis da vida cotidiana.
Haviam os que imaginavam que o desenvolvimento tecnológico traria, com sigo, soluções para as mazelas do mundo. Boa parte delas foram solucionadas de fato. O que os fetichistas tecnológicos não previram foram os novos problemas gerados a partir destas novas soluções. É preciso lembrar que o mundo está diferente, mas a espécie dominante é a mesma...
Desequilíbrios ambientais também cresceram pelo abuso de energias sustentáveis, chamaram de “Ironia Climática”. Cyber guerras, conflitos armados, ascensão econômica de países de terceiro mundo e a queda de países desenvolvidos. Uma organização multidisciplinar independente foi fundada para organizar o século XXIII.
Composto pelas mentes humanas, cibernéticas e não humanas mais brilhantes que o novo século pôde produzir têm em mão o desafio de liderar, orientar e apaziguar uma civilização no seu ápice, mas que ainda precisa aprender a lidar com o lado sombrio da sua própria natureza.
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